Este concurso pretendia, a partir dos saberes-fazer incentivados pelos Workshops do ISOB, mas não apenas, ativar no espaço público uma dimensão funcional, social e simbólica para a discussão sobre o direito à cidade e o direito à comunidade, enquanto princípios de um urbanismo digno em zonas autoproduzidas.
Com inspiração nas ideias da escritora e ativista Helena Silvestre estabeleceram-se duas linhas conceptuais:
Direito à cidade – O direito coletivo de permanecer, transformar e gerir o espaço urbano de forma democrática, reconhecendo saberes locais e resistindo à mercantilização e ao deslocamento forçado.
Direito à comunidade – O direito de pertencer, tecer laços e afirmar modos de vida que resistem à fragmentação imposta pela cidade-capital, reconhecendo que a comunidade não é resquício do passado, mas potência do futuro.
VENCEDORES: Fidélia Fonseca, Lisa Reis, Kenny Oliveira