Após entendida a vontade de um grupo de rappers se posicionar e a incapacidade (prática, face à debilidade técnica do estúdio) de o fazer, Kubaka gerou uma reflexão clara sobre o grupo e sobre a forma como refletiam o seu próprio lugar, enquanto moradores de Alto de Bomba, bem como, face a possibilidade de se apropriarem da IOB enquanto forma de politicamente posicionarem uma centralidade do próprio lugar. Ou seja, a partir de um lugar de fala que construía o grupo como um centro que procura observar, criticar e posicionar-se perante outros lados que, por qualquer razão, levam em consideração. Este processo, ainda que com curadoria externa aos Outros Bairros, mas construída a partir de discussões com a equipa foi, de facto, importante para considerar a possibilidade descolonizar a mente e o pensamento (no sentido de construir a partir de nós próprios), sobre a necessidade que havia de entender o direito ao lugar e à cidade, usando o Rap e a sua indigenização como ferramenta.